Reparei hoje, de novo, que o meu cão está triste, bastante triste. Sente-se, por certo, cada vez mais velho com as suas patas a teimarem em não o deixar andar como ele gostaria.
Não posso fazer mais do que dar-lhe alguns remédios e a melhor comida possível.
Mesmo assim, vou-lhe descobrindo lampejos de alegria e alguns pequenos grandes prazeres - como dormir ao Sol e comer o seu biscoito preferido.
Tudo isto tem uma relevância absoluta no âmbito restrito do cão e do seu dono - neste caso, deste Labrador e eu - e não importa o seu carácter relativo na ordem geral das coisas.
O importante é que amanhã é mais um dia e é preciso aproveitá-lo.