terça-feira, outubro 05, 2010

Basta!

Sinto-me a sufocar cada vez mais em Portugal, um país a descer seguramente para o terceiro mundo, com um povo ignorante, timorato e sem vontade própria, que parece viver à margem de toda a sua triste realidade, deixando que lhe façam tudo e o deixem cada vez mais atrasado e pobre. Eu nunca fui adepto do patriotismo do pastel de bacalhau e da sardinha assada, mas o patamar a que estamos a chegar - de total incapacidade de governo, de impossibilidade de qualquer base de civilização funcionar minimamente, faz-me desejar fugir daqui a sete pés. E o facto é que talvez o faça mesmo, pois quero ver se aplico o "quem não está bem muda-se". E eu não me estou a ver a pagar com os meus impostos o TGV, o Aeroporto, a nova Ponte sobre o Tejo, etc. etc. É que, qualquer pessoa, se não tem dinheiro que chegue para o dia a dia e se também não tem hipótese de alguma vez pagar os empréstimos que contraíu, então não pode gastar ainda mais, pois o mais certo é entrar rapidamente em insolvência.

Esta é a situação do Estado português que, pela amostra presente, só tem tendência a piorar.

sábado, março 13, 2010

Nós

Reparei hoje, de novo, que o meu cão está triste, bastante triste. Sente-se, por certo, cada vez mais velho com as suas patas a teimarem em não o deixar andar como ele gostaria.

Não posso fazer mais do que dar-lhe alguns remédios e a melhor comida possível.

Mesmo assim, vou-lhe descobrindo lampejos de alegria e alguns pequenos grandes prazeres - como dormir ao Sol e comer o seu biscoito preferido.

Tudo isto tem uma relevância absoluta no âmbito restrito do cão e do seu dono - neste caso, deste Labrador e eu - e não importa o seu carácter relativo na ordem geral das coisas.

O importante é que amanhã é mais um dia e é preciso aproveitá-lo.