domingo, março 08, 2009

Ser Rico


Quando tinha cinco ou seis anos (já lá vão um pouco mais de cinquenta...), lembro-me que uma tia minha arranjou uma bitola que rapidamente indicava quem era rico e quem não era. Dizia ela que era preciso ter mil contos, o que naquela altura era realmente uma verba astronómica. Pelo menos, para um miúdo como eu.

É natural que essa bitola tenha vindo a subir, de milhão em milhão até ao bilião (que para nós, humildes portugueses, nunca é referido quando se fala em mil milhões) e por aí fora até quase ao infinito.

Com crises ou sem crises, e com muitas dívidas a sustentar essa riqueza, é cada vez mais distante a hipótese de um mero cidadão vulgar como nós vir a ascender a esse patamar.